terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Um Pouco da Imaginação - (1)

Olá a todos! Hoje, teremos um texto um pouco diferente, esse texto de tempero ácido e forte vai deixar muita gente assustada, com certeza. hahahahaha Um texto feito a meu pedido onde a nossa queria amiga Elis magistralmente expõe inúmeros pontos extremamente interessantes para serem debatidos, aceitos ou não.

O natal, as festas e festejos de fim de ano sempre são as mesmas coisas, então, fiquem agora com o texto intitulado "ANO NOVO VIDA ... MEDÍOCRE"
Que seja uma boa leitura. Com os votos do nosso blog, desejamos a todos um excelente natal e um ano novo cheio de realizações!

Abraço a todos!

A hipocrisia nunca tem fim. Já o ano sim, graças a Zeus.
Mas pensando por esse lado, pelo menos a hipocrisia é honesta, ela não acaba. Pior é o ano, que acaba só pra começar de novo igual. Ou pior.
Esse tal de ano novo é um paradoxo e eu nem ao menos sabia o que era um paradoxo até semana passada, mas mesmo sem saber o que é um paradoxo eu já sabia que o ano novo tinha um paradoxo, que na minha mente era um fato e não um paradoxo.
Enfim.
Eu gostaria de saber quem é que foi que começou com essa mentira.
Por favor. Quem foi que inventou essa história de ano novo, vida nova? Isso é quase tão falso quanto a frase “quando você casar, sara.”.
Não que eu já tenha me casado para saber, mas vai por mim, já enfrentei muitos “anos novos” pra poder dizer baseado em fatos verídicos que depois deles minha vida sempre continuou a mesma coisa.
Para resumir tudo, o Ano Novo me deprime e eu quero que ele morra, apesar de ele sempre nascer de novo no fim dos 365-dias-de-mesmice. Não aguento mais gente que eu nunca vi na vida falando como eu cresci sem nem saber meu nome, não aguento mais a piadinha idiota do pavê “é pavê ou pra comer?”- aliás eu odeio pavê -, não aguento mais aquelas pessoas bêbadas que resolvem, no último dia do ano, fingir que se amam, quando passaram o ano todo falando mal uns dos outros.
Mano, me odeia todos os outros dias do ano, mas só porque é natal ou ano novo, a pessoa vem, me abraça, me deseja tudo de melhor e afins? Quer saber? Espero que você morra engasgada com um pedaço do chester e se afogue nessa sua hipocrisia maldita. Se eu te odiei todos os dias, não vai ser no último que eu vou fingir gostar o mínimo de ti.
E isso é quase uma tortura, sabe? Ver pessoas que eu não quero ver, comer comidas que eu não quero comer, cair com quem eu não quero cair na bosta do amigo secreto que deveria chamar “inimigo-te-odeio-por-isso-vou-te-dar-sabonetes”, ter que abraçar gente que eu não gosto nem de respirar o mesmo ar e desejar “Feliz Ano Novo”, ouvir músicas horríveis. Me dói a alma só de pensar.
E o pior é que não há nada que eu possa fazer. O ano está destinado a acabar e os ponteiros não param sua contagem regressiva. Preciso me preparar psicologicamente.

Sei lá se vou conseguir. Só sei que esse ano vai ter gente que vai ganhar “Feliz Ano Novo” de mim duas vezes, porque nessas épocas festivas e no resto do ano é sempre difícil saber qual das duas caras a pessoa está usando. Há. Feliz Ano Novo!

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